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Como Funciona o Pivoting?

Como Funciona o Pivoting

Como Funciona o Pivoting

Nem todo ataque cibernético termina logo na primeira invasão — na verdade, muitos começam discretamente e se expandem dentro da rede corporativa sem serem detectados.

É nesse ponto que entra uma das técnicas mais perigosas (e sofisticadas) da cibersegurança ofensiva: o pivoting. Utilizado por hackers e especialistas em testes de intrusão, o pivoting permite que, após invadir um único computador, o atacante explore e comprometa outros sistemas internos da empresa.

Neste post, você vai entender o que é essa técnica, como ela funciona na prática e por que é essencial proteger sua infraestrutura contra esse tipo de ameaça.

Como Funciona o Pivoting?

No universo da cibersegurança, a maioria dos ataques bem-sucedidos não depende apenas de uma única falha ou ponto de entrada. Muitas vezes, o verdadeiro perigo está na movimentação que o invasor realiza dentro da rede depois que consegue o primeiro acesso. É nesse ponto que entra uma técnica crucial: o pivoting.

O que é pivoting?

Pivoting é uma técnica utilizada por cibercriminosos ou especialistas em testes de intrusão (Red Teams) para explorar a rede interna de uma empresa após invadir uma máquina ou sistema.

A máquina comprometida passa a funcionar como um “pivot” (ponto de apoio), permitindo que o atacante acesse outros sistemas que, de fora da rede, seriam inacessíveis.

É como se o invasor colocasse um “pé dentro da empresa” e, a partir daí, usasse esse ponto como trampolim para avançar, explorar, coletar informações, roubar dados ou escalar privilégios.

Pivoting x Movimentação Lateral

Embora muitas vezes usados como sinônimos, pivoting e movimentação lateral não são exatamente a mesma coisa.

Ou seja, pivoting é o meio técnico que viabiliza a movimentação lateral dentro da infraestrutura de TI.

Como o Pivoting Funciona na Prática?

Imagine o seguinte cenário: um invasor consegue acesso remoto a um computador da equipe financeira, que está conectado à rede corporativa interna. A partir desse computador, ele não apenas acessa os arquivos locais, mas também consegue:

Tudo isso pode acontecer sem que as defesas tradicionais (como firewalls perimetrais) detectem qualquer comportamento suspeito — afinal, o tráfego parte de dentro da rede.

Tipos de Pivoting

Existem várias formas de realizar essa técnica. As mais conhecidas incluem:

Proxy

O atacante utiliza a máquina comprometida como proxy (intermediário), redirecionando o tráfego por ela. Ferramentas como Metasploit, Socks Proxy e Proxychains são comumente usadas.

VPN

Neste caso, o atacante instala uma VPN reversa ou túnel SSH na máquina infectada. Isso cria uma rota segura para controlar a máquina como se estivesse fisicamente dentro da rede.

Port Forwarding (Redirecionamento de Portas)

Aqui, o atacante abre portas na máquina comprometida para acessar serviços internos protegidos, como servidores SQL, painéis de administração ou outros hosts internos.

Reverse Shell

O atacante obtém um shell de comando remoto (como CMD ou PowerShell) a partir da máquina invadida. A partir dele, comanda scripts e ações em outras máquinas.

Ferramentas Comuns Utilizadas

Especialistas em cibersegurança usam ferramentas específicas para simular ataques e identificar falhas que poderiam ser exploradas via essa técnica. Algumas das principais são:

É importante lembrar que essas ferramentas também são usadas por atacantes reais, por isso devem ser conhecidas pelas equipes de defesa (Blue Teams).

Riscos e Impactos do Pivoting

Essa manobra pode trazer graves consequências para empresas que não estão preparadas:

O maior risco dessa técnica é que ela passa despercebida pelas defesas externas, tornando essencial a detecção e resposta interna eficaz.

Como se proteger contra Pivoting?

Prevenir essa manobra envolve uma série de boas práticas de segurança em várias camadas da infraestrutura:

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