A recuperação de ativos em TI vai muito além de simplesmente restaurar arquivos perdidos. Trata-se de uma estratégia essencial para garantir a continuidade dos negócios, a integridade das operações e a segurança das informações.
Seja após falhas, ataques cibernéticos ou desastres físicos, contar com processos eficazes de recovery e gerenciamento de ativos pode significar a diferença entre prejuízos irreversíveis e uma retomada ágil e segura. A seguir, entenda como esse processo funciona e por que ele é vital para a infraestrutura tecnológica da sua empresa.
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Recovery e Ativos em TI: Segurança, Continuidade e Eficiência
A gestão eficaz da tecnologia da informação não está apenas em manter sistemas operacionais funcionando, mas também em garantir que, diante de qualquer falha ou desastre, os dados e ativos da empresa possam ser restaurados de forma rápida, segura e eficaz.
O que são ativos de TI?
Ativos de TI são todos os componentes, físicos ou digitais, que formam a infraestrutura tecnológica de uma empresa. Isso inclui:
- Hardware: servidores, computadores, roteadores, switches, impressoras.
- Software: sistemas operacionais, aplicativos de produtividade, ERPs, CRMs, licenças.
- Dados: banco de dados de clientes, arquivos internos, informações financeiras.
- Infraestrutura de rede: cabeamento, firewalls, dispositivos de segurança.
- Pessoas: os profissionais de TI e os usuários que interagem com a tecnologia.
Gerenciar esses ativos é essencial para o funcionamento diário e a segurança da organização. Além disso, saber o que a empresa possui e onde cada ativo está localizado ajuda a planejar melhor as ações de proteção e recuperação.
O que é recovery em TI?
Recovery, ou recuperação, é o conjunto de estratégias e tecnologias adotadas para restaurar sistemas, dados e serviços após uma falha ou incidente. Ele pode estar relacionado a:
- Falhas humanas: exclusão acidental de arquivos, erro de configuração.
- Falhas técnicas: pane em servidores, perda de energia, falha de disco rígido.
- Ameaças externas: ataques cibernéticos, ransomware, vírus.
- Desastres naturais: enchentes, incêndios, terremotos.
A capacidade de recuperação está diretamente ligada à continuidade dos negócios. Empresas que possuem um bom plano de recovery são capazes de retomar suas atividades rapidamente, com mínimo impacto financeiro e operacional.
Backup e recovery: uma dupla inseparável
Backup e recovery andam lado a lado. Ter backups regulares, organizados e armazenados de forma segura é o primeiro passo para garantir a recuperação de dados.
No entanto, apenas realizar backups não é suficiente — é preciso testar periodicamente os processos de recovery para garantir que eles funcionarão quando realmente necessário.
Existem diversos tipos de backup:
- Backup completo: cópia integral de todos os dados.
- Backup incremental: apenas dados alterados desde o último backup.
- Backup diferencial: dados alterados desde o último backup completo.
- Backup em nuvem: armazenamento externo, seguro e acessível remotamente.
Cada organização deve escolher a estratégia mais adequada ao seu porte, volume de dados e exigências de compliance.
O papel do Disaster Recovery Plan (DRP)
O Disaster Recovery Plan (Plano de Recuperação de Desastres) é um documento que reúne todas as diretrizes que a empresa deve seguir em caso de falhas graves. Ele inclui:
- Inventário de ativos críticos.
- Procedimentos de backup e recuperação.
- Responsáveis por cada etapa.
- RPO (Recovery Point Objective): quanto de dado pode ser perdido.
- RTO (Recovery Time Objective): tempo máximo de recuperação aceitável.
- Testes e atualizações periódicas do plano.
Empresas que investem na elaboração e manutenção de um DRP estão mais preparadas para lidar com crises tecnológicas, protegendo não apenas seus ativos, mas também sua reputação.
Protegendo os ativos digitais
Hoje, a maior parte dos ativos empresariais são digitais. A informação virou moeda valiosa — e por isso precisa ser protegida com tanto cuidado quanto qualquer ativo físico. Algumas medidas para proteger os ativos digitais incluem:
- Criptografia de dados.
- Políticas de acesso restrito.
- Autenticação multifator (MFA).
- Firewall e antivírus corporativo.
- Monitoramento constante com ferramentas de NOC/SOC.
Além disso, é importante realizar auditorias regulares para identificar vulnerabilidades e corrigir falhas antes que sejam exploradas.
A importância de mapear e classificar os ativos
Muitas empresas não sabem exatamente o que possuem em termos de TI. Isso dificulta o planejamento de upgrades, a segurança e até a recuperação. Mapear todos os ativos — com informações como tipo, localização, responsável e criticidade — é uma prática recomendada.
A classificação dos ativos ajuda a definir prioridades em caso de incidentes. Por exemplo, o servidor do ERP pode ter prioridade de recuperação maior do que uma estação de trabalho comum.
Benefícios de investir em soluções de recovery
Empresas que investem em soluções de backup e recuperação colhem benefícios como:
- Redução do tempo de inatividade.
- Minimização de perdas financeiras.
- Maior confiança por parte de clientes e parceiros.
- Conformidade com normas e legislações (como LGPD).
- Melhor planejamento estratégico de TI.
Com soluções modernas, como backup automatizado em nuvem e sistemas de alta disponibilidade, é possível tornar a recuperação quase instantânea.
ColumbiaTI: Especialista em proteger e recuperar seus ativos
Na ColumbiaTI, entendemos que os ativos digitais são o coração de qualquer empresa moderna. Por isso, oferecemos soluções completas de backup, recuperação e gestão de ativos, adaptadas às necessidades de cada cliente.
Nossos especialistas realizam mapeamento, consultoria estratégica e implementação de planos de recovery com alta eficiência e segurança. Seja para prevenir desastres ou garantir a continuidade do seu negócio, a ColumbiaTI é a parceira certa para proteger o que é mais valioso para sua operação.